Você sabia que algumas mulheres perdem o
controle sobre a micção? É isso mesmo, pode ocorrer com mulheres que deram a
luz e com mulheres acima de uma certa idade (não iremos citar idade pelo fato
de variar muito de organismo para organismo), a intenção do artigo é apenas informar.
Segue uma matéria a este respeito retirada do site da UOL com consultoria de
Mirca Ocanhas, fisioterapeuta coordenadora dos serviços de assistência à
incontinência urinária feminina e afecções relacionadas do Hospital do Servidor
Público Estadual (HSP-SP) e do Hospital Albert Einstein.
Trabalhar a musculatura pélvica - a trama de músculos que circundam a vagina
e sustentam nossos órgãos internos - é fundamental para evitar problemas
desagradáveis mais lá na frente como a incontinência urinária. Ter os
músculos da pelve fortalecidos e seus ossos bem posicionados também melhora a
experiência do prazer na atividade sexual.
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MUSCULATURA PODEROSA
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A musculatura do assoalho
pélvico tem a forma de um funil e é composta de músculos de nomes esdrúxulos
como elevador do ânus e coccígeos. A vagina, a uretra e o reto atravessam
essa trama fechada de músculos para atingir a superfície. As funções fisiológicas
são reguladas por músculos esfincterianos também localizados no assoalho. Os
feixes musculares saem do osso sacro e do cóccix e fecham a cavidade pélvica
sustentando assim os órgãos internos. Quando o osso da bacia e da coluna
vertebral estão mal posicionados, essa musculatura cede, ou seja, torna-se
flácida, o que altera a posição dos órgãos dentro da pelve. O resultado, com
o tempo, é a incontinência. Por isso que os fisioterapeutas recomendam a
correção da postura quando tratam de problemas na região. É fundamental
manter estável a posição da pelve ao longo da vida e, principalmente, na
menopausa.
Incontinência de esforço, de urgência e perda
urinária são os três tipos de disfunção produzidos pela flacidez da
musculatura pélvica, que podem aparecer nas mulheres ainda antes da
menopausa, por volta dos 40 anos. A primeira é a mais comum. A mulher tosse,
espirra ou dá uma risada mais forte e o líquido vaza. Na incontinência de
urgência a vontade de xixi é tão forte que não dá tempo de chegar ao
banheiro. O hábito da micção freqüente ou de adiar muito tempo essa
necessidade podem contribuir para essas disfunções. A redução dos níveis de
estrogênio na transição para a menopausa acentua o problema em mulheres que
não exercitam a musculatura pélvica. As fibras de colágeno (moléculas de
proteínas) responsáveis pela elasticidade e firmeza dos tecidos da região
diminuem em quantidade, tamanho e qualidade sem os hormônios. A falta de
exercícios compromete ainda mais a elasticidade e firmeza desses tecidos
musculares que sustentam os órgãos internos da pelve, e o resultado pode ser
o prolapso da bexiga (fenômeno popularmente chamado de bexiga baixa) e o
enfraquecimento dos músculos esfincterianos.
A malhação incorreta, que não observa o
posicionamento ideal dos ossos da região pélvica é um fator de risco para as
mulheres mais jovens. Na Europa, 55% das esportistas sofrem com a perda
involuntária de urina por causa da prática física inadequada, informam
estudos da Associação Européia de Urologia. Existe um teste de Avaliação
Funcional do Aparelho Pélvico, o AFA, que define o nível de incontinência com
uma pontuação. As terapias para corrigir a disfunção incluem desde o
treinamento da bexiga, apoiado por exercícios, ao uso de estímulos elétricos
ou de pesos internos, na vagina, para fortalecer o assoalho pélvico,
dependendo do grau de incontinência. Cinesioterapia é o termo técnico do
conjunto de exercícios para fortalecimento do assoalho pélvico, recomendados
a todas as mulheres, especialmente depois dos 30 anos. Eles envolvem
movimentos simples, de contração e distensão da musculatura anal, que devem
ser repetidos várias vezes ao longo do dia. Outras duas atividades que
fortalecem particularmente a musculatura pélvica são a yoga e o balé. A
atividade física que combine exercícios aeróbicos e de musculação, feita com
a pelve posicionadas corretamente, é a única forma de reverter esse processo
de flacidez, que leva a perdas urinárias, em longo prazo.
Através deste link abaixo você vai aprender a fazer exercícios para manter o tônus da pelve e a saúde genital.
http://www2.uol.com.br/assuntodemulher/esp_vag_07.htm
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