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30 setembro 2012

Por que algumas mulheres perdem o controle da micção?


Você sabia que algumas mulheres perdem o controle sobre a micção? É isso mesmo, pode ocorrer com mulheres que deram a luz e com mulheres acima de uma certa idade (não iremos citar idade pelo fato de variar muito de organismo para organismo), a intenção do artigo é apenas informar. Segue uma matéria a este respeito retirada do site da UOL com consultoria de Mirca Ocanhas, fisioterapeuta coordenadora dos serviços de assistência à incontinência urinária feminina e afecções relacionadas do Hospital do Servidor Público Estadual (HSP-SP) e do Hospital Albert Einstein.



Trabalhar a musculatura pélvica - a trama de músculos que circundam a vagina e sustentam nossos órgãos internos - é fundamental para evitar problemas desagradáveis mais lá na frente como a incontinência urinária. Ter os músculos da pelve fortalecidos e seus ossos bem posicionados também melhora a experiência do prazer na atividade sexual. 


http://www2.uol.com.br/assuntodemulher/suqare1.gifMUSCULATURA PODEROSA

A musculatura do assoalho pélvico tem a forma de um funil e é composta de músculos de nomes esdrúxulos como elevador do ânus e coccígeos. A vagina, a uretra e o reto atravessam essa trama fechada de músculos para atingir a superfície. As funções fisiológicas são reguladas por músculos esfincterianos também localizados no assoalho. Os feixes musculares saem do osso sacro e do cóccix e fecham a cavidade pélvica sustentando assim os órgãos internos. Quando o osso da bacia e da coluna vertebral estão mal posicionados, essa musculatura cede, ou seja, torna-se flácida, o que altera a posição dos órgãos dentro da pelve. O resultado, com o tempo, é a incontinência. Por isso que os fisioterapeutas recomendam a correção da postura quando tratam de problemas na região. É fundamental manter estável a posição da pelve ao longo da vida e, principalmente, na menopausa.
Incontinência de esforço, de urgência e perda urinária são os três tipos de disfunção produzidos pela flacidez da musculatura pélvica, que podem aparecer nas mulheres ainda antes da menopausa, por volta dos 40 anos. A primeira é a mais comum. A mulher tosse, espirra ou dá uma risada mais forte e o líquido vaza. Na incontinência de urgência a vontade de xixi é tão forte que não dá tempo de chegar ao banheiro. O hábito da micção freqüente ou de adiar muito tempo essa necessidade podem contribuir para essas disfunções. A redução dos níveis de estrogênio na transição para a menopausa acentua o problema em mulheres que não exercitam a musculatura pélvica. As fibras de colágeno (moléculas de proteínas) responsáveis pela elasticidade e firmeza dos tecidos da região diminuem em quantidade, tamanho e qualidade sem os hormônios. A falta de exercícios compromete ainda mais a elasticidade e firmeza desses tecidos musculares que sustentam os órgãos internos da pelve, e o resultado pode ser o prolapso da bexiga (fenômeno popularmente chamado de bexiga baixa) e o enfraquecimento dos músculos esfincterianos.
A malhação incorreta, que não observa o posicionamento ideal dos ossos da região pélvica é um fator de risco para as mulheres mais jovens. Na Europa, 55% das esportistas sofrem com a perda involuntária de urina por causa da prática física inadequada, informam estudos da Associação Européia de Urologia. Existe um teste de Avaliação Funcional do Aparelho Pélvico, o AFA, que define o nível de incontinência com uma pontuação. As terapias para corrigir a disfunção incluem desde o treinamento da bexiga, apoiado por exercícios, ao uso de estímulos elétricos ou de pesos internos, na vagina, para fortalecer o assoalho pélvico, dependendo do grau de incontinência. Cinesioterapia é o termo técnico do conjunto de exercícios para fortalecimento do assoalho pélvico, recomendados a todas as mulheres, especialmente depois dos 30 anos. Eles envolvem movimentos simples, de contração e distensão da musculatura anal, que devem ser repetidos várias vezes ao longo do dia. Outras duas atividades que fortalecem particularmente a musculatura pélvica são a yoga e o balé. A atividade física que combine exercícios aeróbicos e de musculação, feita com a pelve posicionadas corretamente, é a única forma de reverter esse processo de flacidez, que leva a perdas urinárias, em longo prazo.

Através deste link abaixo você vai aprender a fazer exercícios para manter o tônus da pelve e a saúde genital.

http://www2.uol.com.br/assuntodemulher/esp_vag_07.htm




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